História do Vinho
A palavra vinho pode ser aplicada a bebidas feitas de outras frutas, vegetais, ervas e até flores, mas usada sozinha aplica-se apenas ao produto que tem a uva como matéria-prima. Entende-se então que, o vinho é uma das bebidas mais antiga e mais nobre, sendo obtida por fermentação total ou parcial da uva fresca, ou do sumo da mesma (mosto). É possível dizer que não há um lugar ao certo para se definir o surgimento do vinho, mas acredita-se que este tenha surgido no sul da Ásia, e devido a razões religiosas, o cultivo de uva foi abandonado em países como o Japão e China, se estendendo à Europa e ao Extremo Oriente; tendo um grande cultivo de videiras na Grécia, sendo o vinho considerado como um privilégio das classes altas, e em boa parte de Roma. Com isso, os romanos passaram a utilizar tonéis para que pudesse armazenar e conservar o vinho durante mais tempo, e o cultivo das vinhas dava-se onde quer que pudessem favorecer a natureza do solo e as condições climáticas. Entretanto, é necessário ressaltar que o período da Idade Média, é marcado por uma crise na produção e na qualidade dos vinhos, já que o cultivo das vinhas passa a ser voltado para os serviços de cunhos religiosos, uma vez que, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Assim, em locais como a Alemanha, a cerveja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era visto como civilizado e como sinal de conversão. Porém, por volta do final do século XVII, esse processo passa a ser modificado, tendo assim o reaparecimento do vinho e outras mudanças importantes nessa trajetória, como a descoberta acidental, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziriam doçura e o uso das garrafas e rolhas para vinho tornou-se algo comum durante o processo de finalização. É importante ressaltar as cores que o vinho possui, uma vez que estas podem variar do nível mais claro ao mais