História do videogame
O Videogame ou game é uma disputa competitiva, executada no formato de um jogo eletrônico. O jogador permanece diante de um veículo que transmite as imagens do confronto lúdico, quase sempre uma TV ou o dispositivo de um computador. Normalmente estende-se este termo também para definir o suporte no qual os games são processados, conhecido como console. Ao que parece, o físico William Higinbotham, integrante do projeto Manhattan, responsável pela produção da primeira bomba atômica, foi o criador do Videogame, em 1958, mas inconsciente da importância de sua obra-prima ele não se preocupou em patenteá-la, portanto não foi oficialmente considerado seu artífice.
No auge da Guerra Fria, ele elaborou um mecanismo que incrementasse o número de visitantes do Brookhaven National Laboratories, sediado em Nova York, pois o governo norte-americano tinha como intenção exibir seu potencial nuclear diante de seu povo. Desta forma ele produziu um jogo de tênis com apenas dois traços primitivos e uma bola, batizando-o de Tennis Programming ou Tennis for Two, exposto em uma tela de 15 polegadas e projetado para ser processado em um computador analógico.
Tennis for Two
O recurso utilizado por William o surpreendeu, pois lhe garantiu um êxito sem igual; mas nem este surpreendente retorno foi suficiente para que ele decidisse patentear seu invento e comercializá-lo. Assim, ficou célebre apenas como um dos criadores da bomba atômica, e a lembrança de sua participação na criação dos videogames tornou-se quase nula.
Do primitivo videogame de Higinbotham, o game evoluiu da simulação de jogos convencionais, tais como os de damas e xadrez, para disputas e confrontos expositivos.
Em 1966, o engenheiro eletrônico Ralph Baer, alemão refugiado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, considerado hoje o pai dos consoles de games, vislumbrou a oportunidade de criar um equipamento que processasse jogos eletrônicos por meio de sua veiculação na