História do Tocantins
Universidade Federal do Tocantins
Campus Universitário de Porto Nacional
Curso de Licenciatura em História
História do Tocantins
Bruno Mendes de Jesus
Didaticamente, a divisão do livro é feito em quatro capítulos, no primeiro, Parente procurou estudar a capitania a parti da política dominante na colônia e de sua relação com a metrópole. Para tanto, analisa-se a historiografia referente ao tema do livro, tanto para a jurisdição de Goiás como para outras partes da colônia. No antigo Norte de Goiás o ouro aflorava em quase toda região. Mas a parti do declínio da mineração, o norte goiano passou a ser visto como sinônimo de atraso econômico e involução social, gerador de um quadro de pobreza para a maior parte da população. No texto é perceptível três interpretações da região. A primeira seria a questão geográfica com o nome norte de Goiás que seque até a divisão do Estado, criando o Tocantins. O segundo, trata da exploração das minas de forma exaustiva pelos discursos oficiais. E por último, a região era vista como atrasada. A parti da decadência da mineração, a crise econômica na região tornou-se crônica e sobreviveu ao período colonial. E durante esse processo usa-se um novo sistema comercial, o mercantilismo, que acontece através de um conjunto de práticas que foi desenvolvido nesse período de mineração no Brasil, tendo sua origem na Europa na Idade Moderna nas grandes metrópoles. A política colonial foi influenciada pela pratica desse sistema, com uma maior centralização do poder real. Pois essas ideias consistiam na identificação do nível de riqueza de acordo com os metais nobre existente em cada região, gerando lucros. É nesse ritmo que o mercantilismo europeu comanda essa expansão capitalista. As colônias europeias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos