História do telefone
Antes de Graham Bell, porém, alguns estudiosos já se haviam dedicado às pesquisas de várias forças que haveriam de resultar, mais tarde ou mais cedo, na invenção desse maravilhoso aparelho.
Em 1837, um americano, Charley Page, chegou à convicção de que as ondas elétricas podiam transmitir o som; alguns anos depois, um francês, Charles Boseul, afirmava que as palavras podiam ser levadas pela eletricidade; finalmente, em 1860, um alemão, João Felipe Reis, chegou mesmo a construir o telefone tosco.
Alexandre Graham Bell é considerado, entretanto, o verdadeiro inventor do telefone. Menino ainda, em sua cidade natal, Bell sempre mostrou grande aplicação para os estudos. Depois de moço, passou-se para a Alemanha, onde na Universidade de Wurzburgo, tomou o grau de doutor.
Passou depois para o Canadá, alcançou em seguida os Estados Unidos, onde se naturalizou norte-americano.
Passou a residir em Boston, como professor de surdos-mudos, trabalho este para o qual contava grande experiência, visto por muitos anos ter colaborado com seu pai, Melvill Bell, inventor, por sua vez, de uma lin-guagem manual para os surdos.
Durante esses trabalhos, Bell não só assistia como também realizava experiências notáveis sobre a posição dos órgãos vocais na formação dos sons e sobre as quali dades musicais dos sons das vogais.
Experimentou, então, descobrir um meio que lhe permitisse a produção elétrica da música. Tentando estudar a transmissão da música elétrica por um fio telegráfico, Bell sentiu-se compelido a estudar mais atentamente a telegrafia elétrica e a proceder a várias experiências quo culminaram com a invenção do telefone.
Após numerosos ensaios e tentativas, conseguiu, por fim, Graham Bell encontrar a forma definitiva do telefone, exatamente