história do surrealismo
O Surrealismo foi um movimento artístico francês (que mais tarde se expandiu para outros países) formado por André Breton (ver figura à esq.), em 1920. Surgiu a partir do Dadaísmo.
Este movimento surrealista foi em grande parte influenciado pelas teorias de Sigmund Freud (importante neurologista) referentes à psicanálise. Segundo Freud, o homem deve libertar a mente das regras e dos padrões impostos pela sociedade, dando assim maior importância aos sonhos e à sua própria inconsciência. A psicanálise foi portanto uma das bases do Surrealismo.
O que deu a conhecer ao mundo o Surrealismo foi o Manifesto Surrealista, em 1924. Neste manifesto, declararam-se os princípios surrealistas, que falavam da isenção da lógica, e da adopção de uma realidade superior, chamada "maravilhosa". Os surrealistas mostraram-se também adversos a determinados valores, como a pátria, a família, a religião, o trabalho e a honra.
Nos anos 30 foram principalmente Salvador Dali (que se iniciou no movimento em 1929) e Magritte que mais se destacaram no surrealismo.
Em 1931 vários pintores Surrealistas produziram obras que se tornaram em marcos da evolução da estética do movimento: La Voix des Airs de Magritte (ver figura à direita) é um exemplo desta evolução.
No entanto, várias tensões a nível pessoal, político e profissional deram início à separação do grupo de pintura Surrealista. Nesse grupo incluía-se também a fotografia, na qual Man Ray teve um papel muito importante.
Nos anos 30 surgiram outros pintores surrealistas, como Yves Tanguy e o britânico John Tunnard. Porém, com o rompimento da segunda guerra mundial, o Expressionismo Abstracto ganhou uma maior importância. Porém o próprio Expressionismo Abstracto foi fruto do encontro de artistas americanos com Surrealistas europeus refugiados da Guerra.
Durante a Segunda Guerra os artistas Surrealistas continuaram as suas obras, embora de um modo mais disperso.
Nos 40 o Surrealismo também chegou à