História do PT
“Somente em 1984 abre-se a etapa do PT como oposição extra-parlamentar predominante nos movimentos sociais e sindicais. Naquele ano, o PT está armado de duas experiências: a consciência de que precisa ter um centro comprometido com a construção de estratégica do partido e a derrota política e isolamento depois das Diretas Já.” (SECCO, 2011, Pág.. 25)
“O ano de 1989 assinala a maioridade do PT. Aquilo que já se tornara socialmente (a oposição de esquerda predominante na sociedade civil) ele se converte no Estado: uma oposição dentro do aparelho de Estado político.” (SECCO, 2011, Pág. 25)
“(...) Os anos de formação e de oposição extraparlamentares continuaram como rio subterrâneo que realimenta a imagem pública do PT e atinge a superfície de forma tímida em seus momentos de crise. Aqueles anos entre 1984 e 1989 foram tão vitais como os posteriores para a construção da identidade e da força política do PT.” (SECCO, 2011, Pág. 26)
“Os primeiros estudos e memórias sobre o PT sacramentam a visão de um partido constituído por três fontes: a igreja progressista, os remanescentes dos grupos da luta armada e o novo sindicalismo. Aos três elementos poderíamos atribuir, respectivamente, a capilaridade social nas periferias das grandes e médias cidades e nas áreas de conflito rural, a adoção do socialismo (ainda que indefinido); e o papel dirigente no mundo do trabalho.” (SECCO, 2011, Pág. 26)
“O chamado Novo Sindicalismo talvez venha sendo reavaliado, depois de influentes arroubos interpretativos que lhe davam a condição de portador de uma nova consciência de classe revolucionária (ou mesmo de não tê-la).” (SECCO, 2011, Pág. 27)
“As greves do ABC provocaram várias analises dos estudiosos da época e levaram muitos a considerar