História do pensamento econômico e social

HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL LATINO-AMERICANO

Texto 4 O texto do Luciano Wexell Severo aborda o tema sobre as questões do entorno da crise de 30 e a Cepal, com enfoque voltado para a dependência dos países latinoamericanos por produtos manufaturados e a dependência intelectual. Celso Furtado fala sobre a dependência intelectual que continente sofria, e com o surgimento da Cepal eles alcançaram a cooperação intelectual entre os países latinoamericanos, e que antes eles temiam a libertação da dependência intelectual pelo fato que ocorreria uma desqualificação universitária, mas isso poderia não acontecer e sim ser uma ideia semeada pelo pensamento dominante sobre os países em desenvolvimento. Segundo Furtado o processo de subdesenvolvimento dos países periféricos se da através do processo de desenvolvimento dos países centrais; partindo desse ponto de vista à conclusão é: que a economia periférica era muito frágil e com debilidades no setor primárioexportador. Como Prebisch fala o progresso técnico se iniciou nos países centrais e por lá ficaram, os países periféricos tinham a função de exportar matérias – primas e importar produtos manufaturados, assim aprisionando os países subdesenvolvidos as suas tecnologias e fazendo com que eles se endividassem ainda mais. E com o pós – guerra surgiu uma nova economia hegemônica mundial, que era os Estados Unidos instaurando uma “nova” divisão internacional do trabalho. Porém havia ainda um dilema que os países latinoamericanos tinham que se desenvolver, e segundo a teoria econômica liberal com maior produção dos países centrais a tendência dos preços dos manufaturados era reduzir e com a menor capacidade de ampliação da produção periférica era que o preço dos produtos primários ficasse em alta, mas para os estruturalistas latinoamericanos na realidade acontecia ao oposto. Segundo a teoria das vantagens comparativas do David Ricardo que cada país tinha que se