História do pensamento econômico cap. 1
Xenofonte e Ho oikonomikos
O pensador grego Xenofonte, na primeira metade do século IV a.C, definiu sua obra basicamente um tratado de ética. Considerado como um guia para o proprietário rural ensinava a conduzir uma casa, a orientar de forma rude a agronomia, a cuidar da educação e das virtudes da mulher, como educar e dominar os escravos. Os três pilares que sustentam o conceito são: a gestão dos bens, o domínio sobre o núcleo familiar e os escravos. Se tornando expressões objetivas de como se estruturar uma unidade familiar grega. Não tendo assim uma analise econômica e sim uma “unidade familiar”.
Platão e as considerações sobre a vida econômica
Para Platão, a polis era o resultado natural da evolução do homem, mais precisamente do fato de os homens terem aptidões diferentes, o que os levava a se dedicar mais a uma atividade do que a outra. Essa “especialização” fez com que o homem passasse a depender dos demais para obter os artigos de que necessitava, mas não produzia. Assim surgiu a necessidade de cooperação, e a polis é o ambiente no qual os homens cooperam entre si para produzir e obter, por meio da troca, os produtos de que necessitam para viver melhor. Deve-se a Platão a primeira análise que atribui à vida social do trabalho o papel de promover a coesão da comunidade.
Aristóteles e a economia antiga
Aristóteles influenciou todo o pensamento econômico dos séculos seguintes através dos conceitos sobre o desenvolvimento do individuo e a promoção do bem comum, que para ele só poderia ser atingido pela vida em sociedade no seio da polis. Para ele, toda ação do homem visa àquilo que ele considera um bem, e as vantagens que os homens esperam obter quando decidem viver juntos são a própria segurança, condições para a sua reprodução e subsistência.
A sobrevivência de cada família, e da cidade como um todo dependente de relações de intercâmbio com a natureza e com outros homens. Aristóteles denomina esse