História do Mangá
Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura. A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.
No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画), Hiragana (まんが), Katakana (マンガ) e Romaji (Manga). A historia mais representativa dessa época foi Norakuro, desenhada por Tagawa Suiho, cujo Herói era um cachorro do exercito.
Porém devastados pela 2º Guerra os japoneses tinham outras prioridades e o mangá foi relegado a 2º plano. Em 1945, com a ajuda americana, aos poucos, o Japão se reergueu e, consequentemente, as editoras investiram nesse rico filão. As fontes de entretenimento escassas e a necessidade de fugir dos temas que destruíram o país fizeram nascer um