História do empresário Júlio Mesquita
Contendo quatro páginas na sua primeira publicação, possuía dois mil exemplares, onde era relatados assuntos como, artes, economia, política entre outros. Aos poucos o jornal iria crescendo, mas a falência de Mauá & Cia levou a perda de três quartos do capital, e passou a ser a mão de Rangel Pestana, que assumiu parte de todos os acionistas. Essa grande mudança definiu a futuro do jornal, passando a ter como um dos seus jornalistas o jovem Julio Mesquita. Em pouco tempo, o jovem rapaz conseguiria um grande reconhecimento, chegando a assumir o cargo de redator- gerente do jornal.
No surgimento da Republica Brasileira, a então conhecida A Província de S. Paulo passou a ser chamado de O estado de S. Paulo, trazendo direção para Mesquita, após a Rangel Pestana transferir-se para a cidade de Petrópolis. Nova direção trouxe novas ideias, como publicações com oito páginas, as quais tiveram boas respostas dos leitores, chegando a tiragem de sete mil exemplares.
Julio Mesquita tinha um ar polemico uma das suas principais marcas, sendo a frase “A República é isso mesmo” um famoso bordão. Entretanto, sabia à hora em que não impor-se favorável a nenhum lado poderia manter ainda mais construtivas as suas ideias, a exemplo, defender a República sem a necessidade de defender os Militares, ou tempos depois, renunciando ao mandato de deputado federal, em meio o golpe de Deodoro da Fonseca, onde entrou