História do direito
“O OURO BRANCO”
No início do século XX a cidade de Campina Grande passou a se desenvolver e as mudanças econômicas e na vida da sociedade daquela época passaram a sofrer alterações. O algodão chegou em Campina Grande no início do século XX e foi a atividade responsável pelo crescimento da cidade, passando a atrair comerciantes de todas as regiões da Paraíba e de todo o nordeste. Até meados de 1940, Campina Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, ficando atrás apenas de Liverpool na Inglaterra. Por isso já foi considerada a “Liverpool brasileira”. Devido ao algodão, Campina Grande deu um enorme salto na sua população que representava um crescimento de 650% em 32 anos, e no ano de 1936, o município tinha 14.575 prédios, além de 15 indústrias, cinco estabelecimentos bancários, colégios, cinemas, clubes, etc. É importante ressaltar que Campina Grande nunca produziu algodão, ela era a única cidade do interior a possuir a máquina responsável pela produção de matéria prima que vinha das outras cidades vizinhas. Com a chegada das linhas ferroviárias em CG o beneficiamento do algodão teve um enorme impulso para a cidade. Com a chegada do trem, ela exportou sua produção mais facilmente, o ouro branco e outros produtos eram exportados para os portos mais próximos como o que Recife. A Paraíba até 1931 produzia cerca de 23 milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do café em São Paulo, este passou a produzir algodão como alternativa e em 1933 São Paulo já produzia 105 milhões de quilos em comparação com os seus 3,9 milhões em 1929. Depois disso a decadência do algodão veio à tona, e foram vários os fatores que contribuíram para isso, dentre elas podemos destacar:
1 - A inexistência de um porto para grandes navios, tornando Campina Grande extremamente dependente de recife;
2 - O preço em comparação com o produto produzido em São Paulo;
3 - O ingresso de outras empresas
A violência