História do Cimento
Os materiais sempre tiveram um papel fundamental na vida da humanidade. As civilizações antigas foram designadas de acordo com o domínio dos materiais, idade da pedra, idade do ferro, etc. No início o homem só tinha acesso aos materiais naturais, tais como pedras, madeira, ossos e peles. A noção inicial baseava-se na dureza. Após o domínio do fogo, tomou-se noção dos materiais inflamáveis e não-inflamáveis bem como outras transformações decorrentes da temperatura. Com o passar do tempo foi se descobrindo a possibilidade de criação de novos materiais, como cimento e os metais utilizados na construção.
Os materiais usados em construções se destinam a diversos fins, tais como acabamentos, estruturas, de vedação, impermeabilizantes, etc., sendo que cada um deles exige características próprias para o fim a que se destinam.
Quanto à origem os materiais de construção podem ser naturais (pedra, areia, madeira, etc.), artificiais (cimento, vidro, aço, etc.) ou combinados (argamassa de cal, argamassa de cimento, concreto, etc.).
Quanto à composição química os materiais de construção podem ser minerais – cerâmicos ou metálicos (cimento, tijolo, aço, ligas metálicas, etc.) ou orgânicos (madeira, asfalto, plástico, etc.).
HISTÓRIA DO CIMENTO
Tecnicamente, podemos definir cimento (Cimento não é uma substância, é uma mistura. Então ele não pode ser descrito por uma fórmula química), como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água. A arquitetura monumental do Egito Antigo já usava uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado que, de certa forma, é a origem do cimento. As grandes obras gregas ou romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, com propriedades de endurecimento sob a ação da água.
O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton, que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio