História do Cheque
A história do cheque, assim como a própria origem da palavra cheque é controversa. Entre várias hipóteses, as mais prováveis são as seguintes:
– O cheque teria sido inventado pelos romanos, aproximadamente em 352 a.C.
– O cheque teria sido inventado na Idade Média, quando os senhores feudais depositavam seu ouro nas oficinas dos ourives, único lugar considerado seguro na época.
A origem do nome cheque também gera polêmica.
Por um lado, os ingleses pensam que a palavra cheque teve origem na palavra francesa, pelo qual significa “tabuleiro de xadrez”. Isso por que, segundo os ingleses, as mesas utilizadas nos bancos eram como um tabuleiro de xadrez.
Em contrapartida, os franceses sustentam a ideia que a palavra cheque tem origem do inglês, que significa “conferir, verificar”.
O que se sabe de fato, é que por volta de 1500, na Holanda, já era costume depositar o dinheiro em caixas, por motivo de segurança. Essas caixas após algum tempo, passaram a realizar operações como depósitos e cancelamento de débitos apenas com ordens escritas (cheques) de seus clientes.
Com o aumento do comércio por toda a Europa, e o consequente nascimento do sistema capitalista, surgiu a necessidade de novos documentos, pois os papéis (ou cédulas) tornaram-se insuficientes para o comércio de bens que se estabelecia. Esses documentos foram chamados de letras de câmbio.
Em 1605, o banco da Inglaterra passou a emitir blocos em branco a seus clientes, de acordo com o quanto guardavam em ouro no estabelecimento. Esses blocos em branco, a serem preenchidos pelo cliente com o valor da retirada que desejavam fazer, eram muito parecidos com os talões de cheque como os que conhecemos atualmente, inclusive com um canhoto, onde os clientes faziam suas anotações.