História do Automóvel

É mais ou menos consensual que há referências históricas com mais de três séculos que referem um veículo que se movia por si próprio. Podemos recordar escritos de 1678 que referem que o padre Verbiest (um jesuíta belga, diretor do observatório imperial que chegou o conselheiro do Imperador chinês Hang-Hi), construiu, para divertimento do Imperador, um veículo que se deslocava pelos seus próprios meios. Estes textos são geralmente aceites como a primeira referência histórica a um veículo que “se move por si próprio”.
O “automóvel” do padre Verbiest era movido por uma eolípila (cuja origem remonta à Antiguidade Clássica, atribuída a Herão de Alexandria), onde uma bola oca de metal adquire o movimento de rotação quando se enche de água e esta, aquecida, começa a vaporizar-se.

Mas, se ficou escrito que o veículo do padre Verbiest rodava. Estudiosos descobriam que, antes dele, Leonardo da Vinci (1452-1519) criou o projeto de um “veículo que se move por si próprio”, a definição que o Dicionário da Associação de Língua Portuguesa refere como um automóvel. Este veículo, que foi recriado e executado em 2003 por uma equipa de estudiosos, de acordo com os planos originais, deve ser levado em linha de conta. Construído em madeira, era animado pelo movimento de molas ao estilo do que acontecia com os relógios mais antigos. No entanto, Leonardo nunca teve possibilidade de avançar com a sua produção.

O primeiro meio de transporte a fazer uso de um motor a gasolina para se locomover foi um automóvel que continha somente três rodas e foi criado no ano de 1885, por um alemão de nome Karl Friedrich Benz, que foi um engenheiro de automóveis alemão.
Com o passar do tempo foram sendo idealizados outros exemplares, muitos deles com o que era chamado na época de “motor de dois tempos”, idealizado em 1884 por Gottlieb Daimbler. A partir de então teve início a corrida pela produção e venda de automóveis, iniciada por uma empresa francesa conhecida pelo nome de “Panhard et