História de Sísifo

A história de Sísifo ilustra bem qual o significado, os impactos e consequências de se ter um componente dentro da organização que não possui as características de sua cultura. Haja visto que o personagem adotou medidas para atender aos seus interesses, sem prévia avaliação dos impactos que isso iria causar para a “organização” em questão.
Sísifo, além de adotar uma ação errônea no início da história, teve oportunidades de corrigir o problema causado ao longo do desenvolvimento das consequências, poderia simplesmente tentar negociar com os outros impactados, assim como fez no início, alguma forma que atendesse à necessidade de todos e não prejudicasse o resultado final.
No entanto, não somente Sísifo adotou medidas que podemos chamar de “irregulares”, isso porque no processo de outros personagens da história também tomaram decisões e medidas que geraram ainda mais consequências prejudiciais, potencializando assim a causa iniciada por Sísifo.
Ao final da história, também pode ser considerada a decisão de Plutão como errônea para os tempos atuais, isso porque fazendo uma analogia sobre o assunto, é como isolar um funcionário em uma atividade com menor grau de importância e/ou complexidade, ridicularizando o mesmo perante os colegas e até caracterizando de maneira extremista algum tipo de assédio.
Para concluir minha reflexão, trazendo esta história para a atualidade as medidas preventivas e/ou corretivas que entendo que poderiam ser aplicadas são inúmeras, e esclarecendo melhor eis algumas:
1) Corretiva: Criar um canal de comunicação de todos os funcionários com um grupo especialista no assunto (Como um canal de ouvidoria interno), com a finalidade de apurar a veracidade dos fatos e levar à um grupo decisor para direcionar as ações;
2) Preventiva: Realizar eventos periódicos (Mensais, bimestrais, semestrais, etc) do alto nível com os funcionários, sem a presença dos líderes diretos para um bate-papo descontraído, obviamente que a condução deve ser bem estudada