História de Portugal - O Regresso do Passado
D. Duarte falecido no ano de 1438, deixando como seu sucessor o jovem Afonso V, com seis anos de idade na época o que gerou tamanho desconforto por parte de outros nobres como D. Pedro duque de Coimbra onde ele mesmo propunha sua acessão ao trono de Portugal, logo o duque resolveu buscar apoio político e moral de outros grandes nobres para que o mesmo tomasse posse ao trono.
Visto que o então de cujus incumbiria o poder do reino às mãos da rainha viúva D. Leonor a mesma procurou apoio entre os quais estavam D. Afonso, conde de Barcelos, o arcebispo de Lisboa e outros fidalgos, e ao mesmo tempo em que D. Pedro buscaria apoio de seus irmãos D. João e D. Henrique, bem como o de conselhos tendo como seu principal trunfo o conselho de Lisboa. Assim, estabeleceu-se uma demarcação de apoio opostos que permaneceriam em conflitos constantes, visto as divergências de interesses dos mesmos. Tratando-se da decisão de quem tomaria o titulo de regente ao trono de Portugal, D. Pedro foi o então escolhido fazendo com que a viúva D. Leonor se refugisse no reino de Castela, hoje conhecida como a então Espanha.
D. Pedro permaneceu como regente desde 1439, onde se tornou o grande senhor feudal, era visto como um dos principais membros da corte tendo o mesmo muito prestígios em suas condições. Estando sempre rodeado de conflitos internobiliárquicos D. Pedro para apaziguar os pequenos conflitos passou a conceder muitos títulos nobres aos que se opunham a sua posse ao trono de Portugal.
A guerra de Alfarrobeira (1449) foi o clímax desta rivalidade entre casas visto que foi quando D. Pedro perderia sua vida juntamente com os seus apoiadores na ocupação do trono, alguns dos que sobreviveram foram perseguidos e condenados a prisões e ainda confiscando seus títulos dados pelo ex regente do trono de Portugal. A intenção de centralização do poder da Coroa e na instituição de um forte poder estatal, fora naquele momento