História de Pernambuco
A História de Pernambuco começa antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos índios tabajaras.
Em 1501, quando a expedição de Gaspar de Lemos funda feitorias no litoral da colônia portuguesa na América, tem início o processo de colonização de
Pernambuco. Anos depois, Cristóvão Jacques foi incumbido de defender o litoral de Pernambuco de embarcações de outras nações. A feitoria de Cristóvão
Jacques, erguida na entrada do Canal de Santa Cruz, em Itamaracá, tem por objetivo estabelecer um vínculo com os nativos, procurar informações acerca de possíveis riquezas no interior e rechaçar possíveis investidas de outras nações à costa brasileira. Em 1534, a capitania de Pernambuco foi doada a Duarte Coelho
Pereira, influente navegador e soldado, português filho bastardo de família nobre do Entre Douro e Minho, que fundou Igarassu, Olinda e Recife e iniciou a cultura da cana-de-açúcar, que teria importante papel na história econômica do país. A capitania de Pernambuco originalmente se estendia por 60 léguas entre o Rio
Igaraçu e o Rio São Francisco, e era chamada Nova Lusitânia. Era responsável pela maior parte da produção de açúcar, o chamado ouro branco, na América e uma das capitanias mais florescentes.
Durante o período colonial, por séculos a capitania de Pernambuco foi a de maior destaque do Brasil, devido ao cultivo da cana-de-açúcar. A importância e influência da então capitania ficou evidente já em meados de 1550, quando o governador-geral Tomé de Sousa fiscalizou todas as capitanias da colônia, exceto a de Pernambuco, por exigência de seu capitão donatário Duarte Coelho.
Em 1595, a já cobiçada capitania sofre um duro golpe. O corsário inglês
James Lancaster toma o povoado do Recife de assalto e nele passa um mês saqueando as riquezas trazidas do interior. Zarpa com nada menos que quinze navios abarrotados pela pilhagem. Um dos maiores butins da história da pirataria.