História de mg
Antes de se chamar MG, o estado teve outros nomes como Campos de Cataguás na época das entradas e bandeiras, Capitania de MG, Província de MG e outros. | |
A região do atual estado de MG, no Brasil, foi ocupada, até o século XVI, por povos indígenas do tronco linguístico macro-jê: os xacriabás, os maxacalis, os crenaques, os aranãs, os mocurins, os atu-auá-araxás e os puris, entre outros[1]. O desbravamento europeu da região teve início no século XVI, por entradas que partiam da Bahia e de São Paulo e que buscavam ouro, pedras preciosas e escravos índios.
1708/1709 - Guerra dos Emboabas
Os paulistas, que nesse época exploravam a região mineradora em nosso Estado, estavam se sentindo prejudicados com a chegada de portugueses, baianos e outros povos. Isso porque os lucros da terra e do ouro e o domínio social passaram a ter que ser divididos. Os paulistas chamavam os forasteiros de emboaba (por causa das botas compridas que usavam) . E devido à enorme desavença entre eles, em 1708 ocorreu a guerra civil na região do Rio das Velhas (arraial de Caeté). Os emboabas eram comandados pelo português Manuel Nunes Viana e os paulistas por Manuel Borba Gato. Os paulistas foram traídos e, em 1709 as minas estavam no poder dos emboabas .
1720 - Levante de Vila Rica
Vila Rica era a capital da Capitania de MG e lá reinava um intenso comércio de ouro. E como o ouro em pó era farto na região, tudo girava em torno desse metal precioso. O rei português cobrava do povo inúmeros impostos e nada fazia pela terra. Havia o chamado quinto do ouro, uma taxa de lucro sobre o trabalho de mineracão que todo minerador tinha de pagar. Havia também o imposto sobre o número de escravos que o senhor possuía, dentre outros. Revoltada, a populacão começou a contrabandear ouro em pó e em pepitas. Com isso, o governo mandou instalar as Casas de Fundição, onde o ouro era transformado em barras, evitando assim o contrabando .