História de Israel de John Bright
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Nos capítulos abordados da obra História de Israel de John Bright, o autor expõe a monarquia unificada sob o reinado de Davi e, posteriormente, Salomão. Davi ascende ao trono da casa de Judá, aclamado pelo povo e ungido no santuário, tendo uma relação conflituosa com Isbaal, filho de Saul e aclamado Rei de Israel. Isbaal, sem apoio político é assassinado e Davi torna-se Rei de todo Israel, que compreenderia esta casa e a de Judá, formando assim uma frágil monarquia unificada em sua figura. Esse novo reino, para se defender, luta e vence os Filisteus e, logo após, transfere a Arca da Aliança e a capital do Reino de Davi para Jerusalém, fazendo desta capital política e religiosa. Como forma de consolidar esse Estado monárquico, Davi conquista inúmeras cidades-estados cananeias e inicia sua primeira guerra, contra os Amonitas, vencendo-os. Após, Israel conquista territórios no sul da Transjordânia e a Síria, constituindo um Império que inclui toda a Palestina, com fronteiras ao sul no deserto do Sinai e ao norte a Síria Meridional e Central.
O fim do reinado de Davi é bem conturbado, tendo como maior agitador a questão da sucessão de seu trono. A primeira séria rebelião que houve foi a de Absalão. Amnon, filho mais velho de Davi, violou e humilhou Tamar, sua meia-irmã e irmã de Absalão. Este, após esperar alguma atitude de Davi, que não ocorreu, mata Amnon como vingança pelo ocorrido e se exília, planejando tomar o trono. Absalão sai do exílio, vai para Hebron, se autoproclama Rei e marcha contra Jerusalém, fazendo com que Davi abandone a cidade. Judá vai contra Absalão, mas este fica em Jerusalém, persegue Davi, porém a revolta é sufocada e Absalão é morto pro Joab, chefe das tropas de Davi. Antes de o rei voltar a Jerusalém, ocorre outra revolta. A rebelião de Seba tem por motivo o revanchismo das tribos do norte com as do sul, e seu estopim foi a forma generosa com que Davi tratou os aliados de Absalão. A revolta claramente tenta separar Israel de Judá, formando