História de Gararu
No início do século XVII, segundo historiadores, as terras onde está implantado o município pertenciam a Tomé da Rocha Malheiros, obtidas através de sesmaria de dez léguas, a partir da Serra da Tabanga em direção ao sertão. Outra versão diz que a primeira penetração se deu com os colonos portugueses que foram refugiar-se na serra, fugidos do ataque dos holandeses, iniciado em 1637.
Tempos depois, os refugiados deixaram as terras, que foram ocupadas por uma tribo indígena, cujo cacique se chamava Gararu, nome colocado posteriormente no município. Esses índios teriam sido catequizados pelos jesuítas, possivelmente da missão de São Pedro, fundada no século XVIII.
Construção da capela
Com a saída dos jesuítas, em decorrência de uma medida tomada pelo Marquês de Pombal, a aldeia foi povoada por sitiantes. O espírito de religiosidade dos moradores incentivou a construção de uma capela, com a invocação do Nosso Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
Essa simples capela foi transformada, pela resolução nº 473, de 28 de março de 1857, em sede da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Porto da Folha. Mas em 10 de abril de 1875, a povoação de Curral de Pedras passava a ser sede da freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus dos Aflitos, desmembrada da de Nossa Senhora da Conceição da Ilha do Ouro.
A resolução nº 1.038, de 28 de março de 1876, delimitou a área do município e mudou o nome para Gararu, que ficou constituído por 34 povoados, destacando-se hoje São Mateus, Lagoa Primeira, Lagoa Funda, Brandão, Tijuco, Palestina e Lagoa do Porco. Gararu já