história de Codó (MA)
Trilhos do pátio da estação de Codó, em 1956. Foto da Enc. dos Municípios Brasileiros
Histórico - O marco inicial do município de Codó foi a construção de um depósito para guardar mercadorias, construído a margem do rio Itapecuru, era de taipa e coberto de palhas. Essa regra foge um pouco às comuns em quase todos os municípios, onde se verifica, quando iniciada a criação de vias e cidades, a edificação de uma igreja. Este armazém de mercadorias servia para guardar os produtos oriundos do interior, destinados a São Luís e outras cidades maranhenses. Posteriormente a essa construção e devido à marcha progressiva do tráfego fluvial, surgiram novas edificações de casas para residências e comércios, sendo a capela edificada tempos depois, já quando o centro de habitantes estava mais desenvolvido.
A real procedência de termo Codó vem sido debatida de há muito tempo, assim como a sua exata significação. Uma das versões que dizem respeito ao sentido ou significado do nome do município de Codó, segundo opinião do professor Fernando Carvalho, é a de que traduz paul, atoleiro, brejo, lugar de charco. De fato, nas nascentes do rio Codozinho - nome derivado de Codó - as terras contíguas ao mesmo são repletas de alagadiços, pântanos e lama. Esta é a hipótese mais viável: ainda hoje Codó é alagado, na época das chuvas, pelo rio Itapecuru e seus afluentes. Outra versão, seguindo os antigos, é que o termo Codó tem origem no nome e existência de uma ave que povoava o município, nos primeiros tempos, que se chamava Codorna ou Codorniz (Nothura boraquira), da família dos Tinamídeos.
Os habitantes dos primeiros tempos do município foram os silvícolas incultos das tribos barbados e guarani, que sustentaram duros conflitos com os colonos adventícios. Diante da oposição incessante dos povoadores, os indígenas deixaram o município, seguindo em direção de outras localidades da então capitania. Diz a tradição que um dos primeiros exploradores do município foi o