História de Angola
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE LETRAS
LUCIANA MORTEO ÉBOLI
DRAMATURGIA ANGOLANA NO PÓS-COLONIALISMO:
SUJEITO, NAÇÃO E IDENTIDADE
NA OBRA DE JOSÉ MENA ABRANTES
PORTO ALEGRE
2006
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LUCIANA MORTEO ÉBOLI
DRAMATURGIA ANGOLANA NO PÓS-COLONIALISMO:
SUJEITO, NAÇÃO E IDENTIDADE NA OBRA DE JOSÉ MENA ABRANTES
Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Letras na área de concentração de Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-graduação da Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul.
Orientador: Profª Dr. Maria Luíza Ritzel Remédios
Data da defesa: 05/01/2007
Instituição depositária:
Biblioteca Central Irmão José Otão
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, novembro de 2006
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Para minha mãe, exemplo de firmeza e dedicação na formação de seus filhos.
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AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Profª Maria Luíza Ritzel Remédios, união suprema de sabedoria e humanidade.
Ao CNPQ, pela bolsa que viabilizou este estudo.
Aos professores do PPGL-PUCRS, pela compreensão e apoio no período de gestação e nascimento do Mateus, em especial à Profª Vera Teixeira de Aguiar.
Aos queridos colegas do CECLIP.
Aos amigos Marcelo Adams e Luiz Paulo Vasconcellos.
À minha família e seu apoio constante.
A meus pais, por tudo.
E, principalmente, ao Lutti, Lucas e Mateus: na imensa compreensão, no companheirismo diário, na cumplicidade essencial, por uma vida cheia de amor e estímulo.
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RESUMO
O presente trabalho analisa, através do teatro, a expressão cultural da herança colonial e das conseqüências da crise político-social em Angola com base na análise de três dramas de José Mena Abrantes: Sem Herói nem Reino ou o Azar da Cidade de S. Filipe de
Benguela com o Fundador que lhe Tocou em Sorte (1997), Ana, Zé e os Escravos (1980) e
Amêsa ou a Canção do Desespero (1991). Observa, na expressão