história de Alagoas
No texto apresentando por Antonio Filipe P. Caetano intitulado “Alagoas colonial: Identidade, Sociedade e Particularidades é possível notar que este autor dialoga com diversos estudiosos, no qual tratam da formação da identidade de alagoas, onde essa passa por diversos debates e processos. Neste documento o autor da continuidade falando do momento de surgimento e consolidação dessa identidade. Assim sendo, Caetano inicia enfatizando a questão da fidelidade, da honra e da condição de submissão, de vassalidade dos Alagoanos com o monarca Português, D. João VI.
Com isso, o autor coloca que diferente de Pernambuco que aderiu as agitações do movimento de emancipação, Alagoas permaneceu fiel, fora dos movimentos de separação com o reino português, mantendo assim, o pacto estabelecido entre Alagoas e o monarca em 1817. Pernambuco tentou ainda o auxilio de outras localidades para a causa, porém, a experiência fora um fracasso. Alagoas preferiu continuar aliada a Coroa e não se submeter a Pernambuco, sendo assim, no momento das agitações políticas para a emancipação do Brasil, Alagoas permaneceu ao lado do império português. Diante disso, é possível perceber certo interesse por parte destes. Tinham interesses em manter essa ligação com a Coroa, “reafirmando a confiança e fidelidade despontada em 1817”.
Caetano coloca ainda que mesmo antes do 1817, isto é, mesmo antes do momento em que se formava e desenvolvia uma identidade em Alagoas, já havia sido criado em 1706 a comarca de Alagoas pela coroa portuguesa para agilizar assim, as atividades de ordem judicial e política para melhor organizar a administrar a capitania de Pernambuco, ficando assim instituído a região que veio a se chamar “Sul de Pernambuco”. Dessa forma, Pernambuco vai aos poucos perdendo força por conta dessas suas partes sul, formada