HISTÓRIA DAS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Definição
Antes de mais nada, faz-se necessário compreender o conceito de linguagens de programação. Em termos gerais, linguagens de programação são maneiras padrão através das quais o ser humano, no caso o programador, consegue estabelecer comunicação com a máquina, no caso o computador. Mediante o domínio delas, o homem consegue transmitir ao computador informações como “o que deve ser feito” e “como deve ser feito”, para cada uma das situações com as quais a máquina pode se deparar.
Uma analogia que amplia a compreensão da ideia é pensar o computador como sendo uma potente calculadora, capaz de realizar cálculos bastante complexos à mente humana. Para que consiga executar corretamente sua função, o computador precisa receber as informações supracitadas, sobre o que e como fazer. Contudo, tais informações repassadas ao computador não se restringem a operações matemáticas, mas também ao processamento, armazenamento e distribuição de dados, em todas as áreas do conhecimento aplicáveis à computação.
As linguagens de programação podem ser divididas em duas categorias gerais: as de baixo nível e as de alto nível:
As linguagens de baixo nível permitem que o computador as interprete de forma direta. Embora sejam práticas para a máquina, pois se baseiam na ordem binária (0 e 1, em diferentes ordens, elencam tarefas), mostram-se trabalhosas para os seres humanos. Como exemplo, cita-se a linguagem binária e a Assembly.
As linguagens de alto nível possuem uma sintaxe mais refinada, algo que facilita o trabalho do programador. Nesse caso, constitui-se numa listagem de funções valendo-se de termos em inglês que expressam ordens, compondo uma rígida construção denominada “código fonte”. Sendo assim, o computador, via compilador, traduz esses comandos de palavras em números inteligíveis pela máquina. Logo, a interpretação não é direta, e a ação do compilador fornece um arquivo chamado programa, que é executável. Como exemplo,