História das Crianças no Brasil
Ficha n°. 1
História das Crianças no Brasil – Mary Del Priore org.
Texto 01 – Crianças carentes e Políticas Públicas – Edson Passeti
A existência das “Rodas” e das associações filantrópicas vinculadas à Igreja eram as principais agregadoras (?) de crianças abandonadas. O inchaço das cidades causado pela migração de famílias provenientes do campo e os caros aluguéis nas regiões centrais, fazem com que o subúrbio, mais tarde chamado de periferia, fosse o recôndito de gangues, famílias desestruturadas e miséria. De modo que nestes lugares a polícia é pronta para punir os casos de delinquência. O aumento do número de delinquentes nas zonas periféricas fez que o Estado tomasse como responsabilidade a educação dos menores carentes, educando-os através do internato. O auxílio voluntário e ação do Estado visavam a integração dos menores, porém através das experiências anteriores percebeu-se a sua ineficácia e o estigma permanente no viver dos pobres. As sucessivas tentativas de integração pareciam não surtiam efeito sobre a maioria. A elaboração de medidas, por médicos, sociólogos, juristas, psicólogos, promotores, foi revista inúmeras vezes até a ECA (Estatuto da Crança e do Adolescente, n°. 8069) que propõe a proteção cultural, social e psicológica das crianças e adolescentes independente da classe.
Para o autor os fatores desencadeadores da delinquência eram: Carências culturais, psíquicas, sociais e econômicas.
O Estado passou a zelar da educação. Defendia ideais monogâmicos.
As fábricas que não ofereciam aos empregados os direitos que lhe eram previstos eram alvo dos anarquistas, em sua maioria imigrantes italianos, que reivindicavam maior visibilidade do proletariado. Os anarquistas lutavam pela equiparação de salários entre homens e mulheres numa mesma função, horas fixas, pagamento de horas extras, salário fixo e por fim que crianças e adolescentes fossem banidos das fábricas. A medida que trabalhadores conscientizavam-se