História da Valsa

História da Valsa

A palavra valsa (do alemão “waltzen”, que traduzida quer dizer “dar voltas”), é um gênero musical clássico de compasso ternário, ou então binário composto. A valsa surgiu na Áustria e na Alemanha, inspirada em danças como o minueto (dança na qual os pares dançavam separados) e o laendler (dança campestre, na Alemanha) e foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época.
Ao contrário das danças existentes até então – onde o par dançava separado ou com os braços esticados e as mãos pousadas nos ombros um dos outros – a valsa implicava um contato físico muito próximo,e, por isso, foi apontada como uma dança vulgar, e até imoral, pelas classes sociais mais altas e pela aristrocacia. Em alguns países europeus (na corte alemã e partes da Inglaterra) a valsa foi proibida, tamanho era o preconceito. Nas camadas populares, a dança ganhava cada vez mais adeptos. Em 1815, foi realizado na Áustria o Congresso de Viena, que reuniu a nobreza e os políticos de diversos países. Nessa ocasião, o músico austríaco Sigismund Neukomm, introduziu a valsa entre a nata da sociedade européia, o que garantiu, a partir de então, a presença desse tipo de dança nos palácios e cortes em todo o mundo.
Apesar da popularidade inicial da Valsa ter sido confrontada com alguma resistência, a mais conhecida dança de salão de sempre sobreviveu a todas as críticas, mostrando o seu valor nas melhores pistas do mundo. No início do século XIX, a valsa estava simplesmente na moda e era praticada em todo o mundo.
Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel. Considerado o “rei das valsas”, Johann Strauss II, compôs mais de duzentas valsas, com destaque para Danúbio Azul. Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais. Entre os músicos brasileiros que