História da soldagem
Soldagem é o processo de união de materiais usado para obter a união localizada de metais e não metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada com ou sem a utilização de pressão e/ou material de adição (SEBRAE-SC 2009).
História da Soldagem
Wilde obteve a primeira patente de soldagem por arco elétrico em 1865. Ele uniu com sucesso duas pequenas peças de ferro passando uma corrente elétrica através de ambas as peças produzindo uma solda por fusão.
Vinte anos depois, Nikilas Bernardos e Stanislav Olszewsky registraram a primeira patente de um processo de soldagem, baseado em um arco elétrico baseado em um eletrodo de carvão e a peça a ser soldada, fundindo os metais à medida que o arco era manualmente passado sobre a junta a ser soldada.
Em 1890, N. G. Slavianoff e Charles Coffin desenvolveram a soldagem com eletrodo metálico em olho nu. Durante os anos seguintes, a soldagem por arco foi realizada com eletrodos nus, as soldas eram de baixa qualidade devido ao nitrogênio na atmosfera.
No século XX, a importância da proteção ao arco contra os agentes atmosféricos, foi estabelecida. Como resultado, vários métodos de revestir os eletrodos, tais como acondicionamento e imersão, foram tentados.
Em 1904, Oscar Kjellber, inventou o primeiro eletrodo revestido, logo a pós em 1907, Oscar Kjellber patenteou o processo de soldagem a arco com eletrodo revestido.
Em 1933 Hobart e Denver desenvolveram o processo TIG. Aproximadamente em 1936 baseando-se no mesmo sistema do processo TIG, aparece o processo MIG, que de inicio era limitado aos materiais não ferrosos.
Já por volta de 1939 como variação do processo MIG para ser utilizado em processos de soldagem em materiais ferrosos, aparece os processos MAG.
Após esses, já estamos próximos aos tempos modernos, e principalmente a segunda guerra diversos processos foram sendo descobertos como, por exemplo: Eletroescória, ultrassom, eletrogás, fricção, feixe de elétrons, plasma, laser, etc.