História da Riqueza do Homem
1981.
História da Riqueza do Homem Leo Huberman foi um jornalista dos Estados Unidos, e escritor marxista, co-fundador da revista Monthly Review e chefe do Departamento de Ciências Sociais do New College da Universidade Columbia.
No capítulo aqui referido o autor fala sobre o feudalismo, a organização desta sociedade, e a influencia da igreja no mesmo. Toda a fortuna partia da terra, onde o rei é o proprietário da mesma, para o senhor feudal era designada a metade, sendo trabalhada pelos camponeses e servos, que sustentavam todas as classes. A igreja era detentora de grandes propriedades, que lhes era doada, pois se acreditava que para ter o lugar no céu quando a pessoa morresse, deveria doar boa parte das suas propriedades para a Igreja, pois ela trazia ajuda espiritual.
Apresenta, os três tipos sociais, ou seja, os sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O trabalho no feudalismo era realizado conforme a época do ano, ou a demanda necessária de produtos, não existindo horários definidos, mas sim sendo realizado através da necessidade da plantação no campo, ou do nascer do sol ate o por do mesmo, se contrapondo ao capitalismo, que o trabalho é realizado nas indústrias com horários a ser cumprido. Isso gerou grande resistência por parte dos trabalhadores, que queriam trabalhar apenas para a sobrevivência, surgindo assim os salários, que a indústria paga um determinado valor, apenas se o indivíduo trabalhar determinadas horas, obrigando-os trabalhar o quanto a mesma quer.
No feudalismo não havia a necessidade da produção de excedente, pois não existia o comércio, sendo produzido apenas o necessário, sendo realizado algumas pequenas trocas de mercadoria. O capital da época ficava sem giro, parado, não sendo utilizado para produzir mais capital.
Na idade media os burgueses eram a classe mais pobre, os