História da Radiologia
Wilhelm Conrad Röentgen (1845 – 1923)
Em 8 de novembro de 1895, na Universidade de Würzburg, Alemanha, Wilhelm Conrad Röentgen (1845 – 1923) estudando as propriedades da florescência em tubos de vidro altamente evacuados, com filamentos elétricos aquecidos submetidos à grandes diferenças de voltagem, repetindo o experimento de Philipp Lenard, observou que raios catódicos saiam de um tubo com vácuo por uma estreita janela de alumínio, produziam uma luminescência em sais fluorescentes e um escurecimento em chapas fotográficas. Ele colocou um tubo denominado Crookes – Hittorf dentro de uma caixa de papelão e escureceu o ambiente. Quando fez isso notou que uma folha de papel com Platinocianato de Bário, a alguns metros do aparelho, pois quando desligava, a fosforescência desaparecia. Foram oito semanas de experimentos. Ele testou diversos objetos entre o tubo de Crookes e o detector e em um determinado momento colocou sua própria mão quando viu o contorno dos seus próprios ossos. Assim descobriu os Raios X.
Laboratório de Röentgen em Würzburg, com o equipamento utilizado para a produção de raios X.
A primeira radiografia foi feita em sua esposa Anna Bertha Röentgen no dia 22 de dezembro de 1895. Röentgen colocou a mão esquerda de Bertha no chassi com filme fotográfico incidindo a radiação sobre ela por 15 minutos. Revelado o filme confirmaram a mão de sua esposa com ossos e partes moles menos densas.
Outros cientistas produziram essa radiação durante suas experiências, porém não perceberam, como:
William Crookes (1832 – 1919) era Químico Físico na Universidade de Londres descobriu em 1876 que os tubos de raios catódicos demonstravam a geração de luminosidade através da aceleração de elétrons que eram produzidos pelo aquecimento elétrico do catodo.
Karl Ferdinand Braun (1850 – 1918) construiu o primeiro osciloscópio em 1895, os tubos de Crookes foram a base para sua construção.
Joseph J. Thompson (1856 – 1940)