História da publicidade em portugal
Os primeiros passos da publicidade em Portugal, eram feitos oralmente pelos vendedores com os seus pregões populares e através da imprensa escrita.
A publicidade com a conhecemos nos dias de hoje começou em Portugal em 1927 com o aparecimento das primeira agência de publicidade Hora, onde trabalhou Fernando Pessoa como copy. Mas mesmo com a aparição das primeiras agências de publicidade, devido ao Estado Novo com as suas ideologias, procurava manter um Portugal rural e desinformado, juntamente com as suas taxas de analfabetismo elevada (60% em 1930) contribuía para a inexistência de investimento publicitário.
Até ao aparecimento da televisão, na publicidade gráfica o cartaz publicitário e os jornais eram os principais meios publicitários até a década de 50, altura em que a publicidade radiofónica ganha grande protagonismo com os seus jingles publicitários a dentífricos, chocolates, batons ou então anúncios que era lidos pelos próprios locutores e integrados nos programas de rádio.
Nesta época em que não se faziam estudos de mercado, a publicidade era feita através da experiência anterior dos publicitários e dos suportes escolhidos em função da intuição de vendas.
A partir da década de 50 ocorreu uma transformação na publicidade em Portugal com a entrada de multi-nacionais como a Colgate e Nestlé com estruturas muito superiores aos das empresas nacionais. Com o seu Know-how estas empresas transformaram completamente o mercado publicitário com a introdução de caracteres pedagógicos e informativos ao consumidor e com um investimento significativo na publicidade.
Com o surgir da televisão em 1957, a publicidade ganhou outra força, reconhecida automaticamente pelos empresários portugueses. Como as primeiras campanhas vieram tentar mudar alguns hábitos de consumo, aumentavam assim significativamente os estudos de mercado na tentativa de identificar as necessidades dos consumidores, deixando assim as actividades promocionais de