História da música
Os começos da música desconhecem-se. Segundo os mitos dos povos, a música é de origem divina. A ideia ocidental da música remonta à Antiguidade Grega, assim como às culturas antigas avançadas:
Mesopotâmia, Egito, Índia, China, Palestina, Itália (Roma). Podemos dizer que foi na Grécia que nasceu a nossa civilização. Aí, como em toda a parte, fazia-se música para as necessidades da religião, da magia, da medicina, da guerra… mas também para o prazer pessoal e dos outros.
A música dos gregos vem da Mesopotâmia, Ásia Menor, Egito…
As múltiplas reproduções em ânforas e a documentação literária na 1/lada e na Odisséia de Homero (séc. VIII a.C.) dão-nos uma ideia mais exata da música.
Para os gregos a música aparece ligada às figuras de Apolo, Dionísio, nove musas…
Nos diferentes mitos o poder mágico desta arte está evidenciado. A palavra Música, Musike para os gregos, tinha um sentido mais vasto, ou seja, significava a união de diferentes artes, tais como, poesia, canto, dança e música instrumental. Mesmo em sentido especializado, ao nunca ser desenvolvida como arte autônoma, a música está quase sempre ligada à poesia, que é normalmente cantada e acompanhada por instrumentos. Predominava o canto com acompanhamento de instrumentos de corda, Kitharodia (de citara ou lira, associada a Apoio), executado pelos próprios heróis homéricos ou por cantores profissionais. Segundo a lenda, em 750 a.C., e graças ao frígio Olimpo, surge o canto com o acompanhamento do aulos (instrumento de sopro, associado a Dionísio), aulodia. Desde o séc. vi a.C., a lira e o aulos eram igualmente utilizados como instrumentos solistas.
A música grega parece ter sido essencialmente monódica. Os instrumentos poderiam