História da Música no século XIV
Os chamados Modos Gregos são espécies de escalas que podem nos ajudar a criar e interpretar melodias e harmonias diferentes entre si.
Na Grécia antiga, cada povoado tinha sua própria forma de organizar sons, que variava de acordo com as tradições culturais e estéticas de cada região grega. Sendo assim, podemos dizer que cada um dos modos correspondia à maneira de organização sonora de uma determinada sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, temos: o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece outro — uma mistura dos modos lídio e dórico — denominado modo mixolídio.
Cada modo foi desenvolvido a partir das sete notas naturais e possuía um sabor harmônico diferente que evocava diferentes sensações em quem as escutava.
Atualmente, temos sete modos gregos (que são os seis anteriormente citados e um sétimo modo que conheceremos adiante). O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática.
Instrumentos da cultura helênica
A arte grega abrangia a poesia e a dança, de modo que as duas manifestações artísticas eram desenvolvidas de forma integral. Os poemas eram recitados ao som de acompanhamento musical da Lira, daí o nome "Lírica" para denominar esse gênero poético. Os instrumentos principais eram a cítara, a lira e o aulos (instrumento de sopro).
Cítara: A cítara ou kithara (em grego: κιθάρα, kithara, latim: cítara) foi um antigo instrumento musical grego. No grego moderno a palavra kithara passou a significar "guitarra" (palavra cujas origens encontram-se na kithara). A cítara era uma versão profissional da lira de duas cordas. Ao contrário da lira mais simples, que era um instrumento popular, a cítara foi usada principalmente por músicos profissionais, chamado kitharodes (que tinham esse nome devido à outra nomenclatura do