História da Moeda
- A necessidade de algum tipo de medida de valor dos bens, que servisse também para trocá-los entre si, vem desde o final da pré-história.
- Comunidades primitivas trocavam bens entre si sem precisar de moeda, simplesmente através da troca direta.
- Isso deixa de funcionar quando começa a se tornar difícil definir os valores recíprocos
(quanto de um vale o outro), acertar as quantidades, achar o interessado na troca exata que desejamos fazer, tudo isso é complexo e não funciona regularmente.
- A moeda simplifica tudo. Vendo meu feijão por moeda e utilizo-a para comprar arroz, sem precisar achar quem deseja fazer a troca inversa. Os preços dos bens também acabam se acertando mais facilmente.
- Inicialmente, usava-se algum bem abundante na época e no lugar: o sal foi um dos primeiros, daí a palavra salário. Mais tarde, usou-se algum metal tido como precioso, por ser muito útil e escasso. Daí as moedas de cobre, bronze, prata e ouro.
- Em meados do século XVIII começou a circular a chamada moeda-papel, títulos emitidos pelos bancos e casas de crédito em nome do depositante do metal real.
- O passo seguinte foi a emissão do papel-moeda (as cédulas oficiais do dinheiro de cada país) emitidas e garantidas pelo governo através de uma reserva em ouro – o lastro da moeda. O sistema foi acertado entre as principais potências e passou a ser chamado de padrão ouro.
- O sistema do padrão ouro foi substituído no final da Segunda Guerra Mundial (1945) por um sistema em que apenas o dólar norte-americano seria trocado por ouro, a uma taxa fixa.
- Em 1971, ocorreu o fim da conversibilidade do dólar em ouro, encerrando essa fase.
Desde então, as moedas nacionais flutuam de forma aleatória e são garantidas pelos governos como fonte de valor – mas sem qualquer garantia em bens reais.
2 - Características e funções da moeda
A moeda cumpre três funções econômicas fundamentais:
- Como meio de troca, ela intermedia todas as transações