História da Moeda
Carla Cristina dos Santos Oliveira
Damião Carlos Duxe
Leonardo Rodrigues Siqueira
HISTÓRIA DA MOEDA
Este artigo tem por objetivo explicitar o surgimento e toda a história da moeda. Jaú
Novembro de 2011
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Origem da Moeda
O Escambo e o Desenvolvimento da Atividade Econômica
Na Antiguidade, com a fixação do homem na terra e o fim do estado de nômade, este passou a produzir (plantar, caçar, etc.) e a trocar o excedente que produzia. Desta forma, surgiu o primeiro conceito de comércio: o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias.
O escambo apresenta alguns problemas no que se refere ao desenvolvimento das atividades econômicas de uma maneira geral. Ele exige uma dupla coincidência de desejos, porque quem pescasse e quisesse, por exemplo, frutas, teria que encontrar uma outra pessoa que plantasse frutas e quisesse exatamente peixes. Outro problema diz respeito à indivisibilidade dos objetos nas trocas diretas. Montoro Filho (1992) exemplifica esse problema salientando a dificuldade que um fabricante de canoas teria se quisesse tomar um cafezinho. A moeda pode ser conceituada como um intermediário de trocas "que serve como medida de valor e que tem aceitação geral. (...) esta aceitação geral é um fenômeno essencialmente social. Além disso, como a moeda representa um poder de aquisição, desde o momento em que é recebida até o momento em que é dada em pagamento de outra transação, ela também se caracteriza como uma reserva de valor" (LOPES e ROSSETTI, 1991: 18).
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Evolução Histórica da Moeda
As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor e ter aceitação comum e geral. (Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor de uso era comum e geral elas tinham, conseqüentemente, valor de troca). O abandono da exigência do valor de uso dos bens, em detrimento do valor de troca, foi gradativo.
Entre os bens usados como moeda