História da moda - Moda da década de 4o
Em 1940, com a Segunda Guerra Mundial já iniciada na Europa,a cidade de Paris, que foi ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não tinha mais suas maisons e importantes nomes da alta costura, muitos estilistas haviam se mudado pra outros países ou ou encerrado seus negócios. A Alemanha levou as maisons francesas pra Viena e Berlim na tentativa de destruir a indústria de costura francesa, mas não obteve sucesso.
Devido aos gastos com a guerra, a economia passava por um período ruim e foram impostas pelo governo regras de racionamento que limitava a quantidade de tecido usada na fabricação das roupas, mas mesmo com limitações a moda sobreviveu a guerra.
A silhueta em estilo militar do fim dos anos 30 permaneceu até o fim da guerra. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
Com a escassez de tecidos, as mulheres tiveram que buscar formas diferentes de continuar se vestindo bem, como reformar suas roupas antigas e buscar materiais alternativos para época, como viscose, raiom e as fibras sintéticas. E essas habilidades foram muito importantes depois da guerra para que as consumidoras que não tinham recursos e queriam estar na moda continuassem na moda.
Na Grã-Bretanha, o Fashion Group of Great Britain criou algumas peças de vestuário para serem produzidas em massa. A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições.
O corte das roupas ainda era reto e masculino, em estilo militar. As jaquetas tinham ombreiras e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o tweed, que foi muito usado na época.
As saias ficaram mais curtas e com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, ficaram populares.
Alguns tecidos, como o náilon e a seda estavam em falta, o que fez com que as meias finas sumissem do mercado. No lugar delas, ficou as meias soquetes ou pernas nuas que muitas vezes tinham uma pintura