História da marinha grande
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Elaborado por:
Cristiana Prazeres
Marinha Grande
Enquadramento histórico:
Elementos da história económica, política e religiosa:
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A Marinha Grande foi uma localidade mítica enquanto fermento de lutas operárias contra o estado Novo e até há bem pouco tempo permaneceu como centro nevrálgico da indústria vidreira. Mas a racionalidade económica levaria ao encerramento de unidades produtivas com séculos de vida e do sopro que se traduzia em milagres de graciosa fragilidade restam objectos de museus.
Hoje em dia, é a indústria dos moldes que assegura o dinamismo fabril da região, mas, se a qualidade e a aceitação permanecem idênticas, perdeu-se o lado de criação humana artística que foi apanágio da arte dos cristais.
A história e a vida da Marinha Grande começa no centenário de 1400 quando começaram a usar a madeira do Pinhal de Leiria, mandado semear por D. Dinis, para a construção das naus e caravelas dos Descobrimentos Portugueses. No ano de 1590, por ter sido erigida a primeira capela, passou a denominar-se Santa Maria da Marinha; mais tarde, em 1600, por ter passado a Freguesia, graças ao Bispo de Leiria, D. Pedro de Castilho, passou a usar o nome de nossa Senhora do Rosário da Marinha; no ano de 1750 o ministro Marquês de Pombal ordenou que se chamasse Marinha Grande.
O aproveitamento das areias e lenha do Pinhal do Rei permitiu o desenvolvimento industrial muito grande. Em 1769, por iniciativa do Marques de Pombal, foi construída a fábrica de vidros de Guilherme Stephens.
A história do passado do vidro e do cristal também marca o desempenho e sabedoria de muitas gerações de operários que artisticamente transformaram uma bola de fogo em belas e delicadas peças de cristal, digna de figurar em baixelas reais. A vidraça produzida nas fábricas portuguesas era incolor mas ao longo dos tempos foram-se assistindo a algumas mudanças tecnológicas significativas na indústria vidreira.
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