História da Indumentária
Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, o gasto em moda, em boa parte, se deu simplesmente pela necessidade.
As mulheres precisavam de um guarda-roupa mínimo e versátil.
Durante o período da guerra, a produção de tecidos voltou-se para fins relacionados com a guerra.
O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas tinham ombros acolchoados e cinturas marcadas. Os tecidos eram pesados e resistentes: o "tweed”( tecido grosso, áspero e feito com fios de lã) era muito usado na época.
O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.
As mulheres costumavam usar lenços na cabeça, jóias simples e a maquilagem que usavam eram a que conseguiam encontrar: alguns fabricantes recarregavam as embalagens de batom devido à escassez de metal.
Os chapéus ou eram adornados com flores e véus, ou mais sérios, ou seja, pequenos, de feltro, com ar militar.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos (1946). A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas.
Durante a guerra, o chamado “prêt-à-porter” (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, se desenvolveu.
Este termo vem do francês, e significa a produção em série e em tamanhos predefinidos: o nosso bom e velho conhecido P, M, G.
O surgimento do prêt-à-porter teve sua origem no período entreguerras. Depois da crise de 1929, os EUA começaram a cobrar um imposto muito alto sobre as roupas importadas da França, e após a crise só era permitido, então, importar telas e moldes.
Em 1948, foi batizado assim por Jean Claude, com o