História da igreja no brasil
História da Igreja no Brasil
Os Movimentos Missionários.
Quatro foram os movimentos missionários no Brasil português: 1 do Litoral brasileiro, 2 da ocupação do interior, 3 o maranhense, 4 do povo português.
Podemos considera-los ciclos missionários, que têm como nomes expressivos Anchieta e Nóbrega.
Nos sertões e rio São Francisco os capuchinhos e oratorianos, com Martinho de Nantes tem vitalidade no século XVII.
O ciclo maranhense nos séculos XVII e XVIII floresce com os ermitães Feliciano Mendes e Lourenço de Nossa Senhora.
O caráter cíclico tem a ver com dificuldades e conflitos surgidos, como a expulsão dos jesuítas em 15 de março de 1593, da Paraíba em 1640, em 1661do Rio de Janeiro depois da publicação do breve de Urbano VIII, sobre a liberdade dos indígenas, também no Maranhão, Pará e Bahia, com a expulsão final em 1759 dos jesuítas do Maranhão e do Brasil.
Os padres seculares brancos não tiveram “boa imprensa”, divulgava-se imagem negativa de suas atividades. Os mamelucos, mistura de branco com índio, como Padre Diogo Fernandes, Padre Marçal Rodrigues, de famílias de bandeirantes que “desciam índios” e possuíam escravos com o intuito de prosperar.
1 O Ciclo Litorâneo.
O jesuíta Serafim Leite, historiador faz a história a partir da instituição e não da antropologia. Enfoque institucional, não ao homem, os movimentos missionários não são vistos a partir da história do homem. Evita redefinição do sistema católico, padre, sacramento, liturgia. Faz história a partir da relação Portugal-Brasil, quando a verdadeira era a de Portugal com o Império português. A Companhia de Jesus era da “Assistência de Portugal e não da Espanha, assim o movimento missionário ser estudado com relação à África, Guiné, Moçambique e Angola.
Os movimentos missionários tiveram importância, mas também o ambiente de vida do engenho de açúcar que também evangelizou, com uma leitura da mensagem de Deus não entendida pelos missionários clássicos. Local