História da igreja católica - resumo
A Igreja Católica, chamada também de Igreja Católica Romana e Igreja Católica Apostólica Romana, é uma Igreja cristã com aproximadamente dois mil anos, colocada sob a autoridade suprema do Papa, Bispo de Roma. A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 D.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. No entanto, mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano e os cristãos foram barbaramente perseguidos durante 300 anos. Isto mudou depois da “conversão” do Imperador Romano Constantino, que “legalizou” o Cristianismo. A partir do século 4, com o Imperador Constantino, começaram a serem definidos os ritos cristãos pelos líderes dessa igreja. Havia cinco patriarcas ou bispos espalhados nas principais cidades do Império Romano. Esses patriarcas diziam-se herdeiros dos apóstolos de Cristo e, a partir do século seguinte, definiu-se que o bispo de Roma seria o mais importante deles, chamado de Papa, o vigário de Deus na Terra, pai de todos os cristãos. Assim, com o estabelecimento das normas da religião cristã, passou a se afirmar essa Igreja como católica (que significa universal, devendo ser expandida para todos), apostólica e romana.
Desde o século 4, sob o Imperador romano Constantino, começaram a definir-se os dogmas, com o Concílio de Nicéa, realizado em 325. Os dogmas são as verdades inquestionáveis que norteiam os católicos. No decorrer dos séculos, outros dogmas foram sendo criados, alguns foram reafirmados, outros negados. Contudo, nesse processo, ainda no século 11, as discordâncias entre o clero estavam longe de ter fim. Foi isso que motivou o Cisma do Oriente