História da Homeopatia
Homeopatia, derivada das palavras gregas homoios, que quer dizer "semelhante", e páthos, que se traduz por "sofrimento", essencialmente, significa tratar o semelhante com o semelhante. Hipócrates (“Pai da medicina”) percebeu que havia dois meios de tratar o paciente: através dos contrários (Alopatia) e através dos semelhantes (Homeopatia). Na forma dos "Contrários", a medicação age contra os sintomas. Na dos "Semelhantes", os medicamentos têm capacidade de produzir os mesmos sintomas apresentados pela pessoa que sofre - "A lei dos semelhantes". Em ambos os casos ele acreditava que o médico estava apenas criando condições corretas para aumentar o poder de recuperação interno, que levava à cura.
Centenas de anos depois de Hipócrates, na Europa do século XVI, Teophrastus Bombastus Von Hoheinheim, também conhecido como Paracelso, recolocou os méritos do tratamento dos semelhantes pelos semelhantes. Mas somente no século XVIII, entretanto, os princípios básicos foram formalizados em um verdadeiro sistema de medicina.
O fundador deste sistema (HOMEOPATIA) foi o médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843). Formado em medicina pela Universidade de Leipzig, em 1779, exerceu a profissão por vários anos, antes de desiludir-se com os tratamentos médicos brutais e duvidosos daqueles tempos. Em função disso desistiu de praticar a medicina, começou a estudar química e sustentava-se modestamente com seus escritos e traduções. Até voltar à prática da medicina, já com o enfoque homeopático. Em 1790, quando traduziu um livro escrito pelo médico escocês Cullen, Hahenmann se deparou com uma seção que indicava o tratamento da malária com quininos. Embora fosse (e ainda seja) um tratamento adequado para a doença, ele não se convenceu da