História da história - José Carlos Reis
Como foi debatido na questão 1 do trabalho anterior, os Gregos, observavam e entendiam a história como sendo de natureza cíclica onde o futuro se repete sem a intervenção da história passada, assim, indo contra a ideia do homem moderno antropocêntrico do século XVIII D.C e surgindo com o conceito da história universal.
O conceito de história universal é debatido e entendido a partir de uma visão teológica de liberdade e ascensão, encontrada principalmente na história antiga da Grécia e Roma, essa forma de entender a história era utilizada com o intuito de controlar a população através da imposição ideológica, repressão e medo. Existiram tentativas (na história antiga) de racionalizar o que se entendia sobre o mundo, porém, essa tentativa só veio a surtir efeito no século XVIII com o progresso humano e, a revolução científica e filosófica.
Com o surgimento do Cristianismo, os Romanos aderem o pensamento Cristão a ideia do que eles usavam sobre a história universal, acreditando sempre em uma superioridade de seu povo e sua crença. Os gregos eram apegados a uma perspectiva futura, onde era necessário seguir os mandamentos de seus deuses, sem acreditar que a expansão fosse uma doutrina religiosa assim com os romanos pregavam. Para os Romanos, a expansão era necessária, pois, acreditavam em uma ideia semelhante ao termo usado hoje em dia do “destino manifesto”, o apogeu era a Roma antiga dominar todo o território europeu.
Com a chegada das ideias renascentistas, e a fogosa sede de querer explicar o mundo através da razão, faz com que a população da época passe por períodos de guerras e questionamentos. A luz da ideia romana de expansionismo, no renascimento europeu, ocorreu uma tendência expansionista da razão através da imposição e utilização de guerras, quase a mesma ideia romana, só que sem o teológico, porém, com a filosofia, o saber cientifico e palpável. Vale ressaltar que apesar dessa nova concepção filosófica, a razão era o fruto mais