História da Glitch Art
O termo Glitch foi mencionado pela primeira vez em Inglaterra em 1962 durante o programa espacial americano por John Glenn para descrever problemas que estavam a decorrer. "Literally, a glitch is a spike or change in voltage in an electrical current." foi a frase usada. Entre os primeiros exemplos de uso do Glitch como arte está o Digital TV Dinner (1979) criado por Raul Zaritsky, Jamie Fenton e Dick Ainsworth, que manipularam a vídeo-consola Bally e gravam os resultados em vídeo-cassete. Glitch é usado para descrever um tipo de buggs que aparecem nos softwares, vídeo-jogos, imagens, videos, audio, e outras formas de informação. O termo glitch começou a ser associado à música nos anos 90 para descrever um género de musica experimental/noise/electronica. Pouco depois, quando VJ’s e outros artistas visuais começaram a usar o Glitch como uma estética da era digital, Glitch Art começou a ser referido como um novo mundo de artes visuais. Em Janeiro de 2002 a Motherboard, um colectivo de tech-art, organizou uma conferencia sobre a Glitch Art em Oslo, Noruega, para "reunir artistas internacionais, academicos e outros participantes do mundo Glitch por um curto período de tempo para partilharem os seus trabalhos e as suas ideias com o publico e um com os outros. Em 29 de Setembro até 3 de Outubro de 2010, Chicago foi a cidade anfitriã do primeiro GLI.TC/H, uma conferencia de cinco dias organizada por Nick Briz, Evan Meaney, Rosa Menkman e Jon Satrom que incluiu workshops, palestras, performances, instalações e projecções. Em Novembro de 2011, o segundo evento GLI.TC/H viajou de Chicago para Amsterdão e ultimamente para Birmingham, Reino Unido. Incluiu workshops, projecções palestras, performance, debates e uma exposição de obras durante sete dias nas três cidades. O evento tem vindo a repetir-se anualmente desde então.