história da fotografia
Em 19 de agosto de 1839, considerado o dia da fotografia, o processo fotográfico foi apresentado pelo químico, cenógrafo e pintor Louis Jacques Mande Daguérre à França, tendo sua patente comprada, então, pelo governo. Porém, para chegar ao processo de captura de imagem, o desenho e a pintura eram os processos de registro utilizados que passaram por aperfeiçoamentos e técnicas com a tentativa de chegar o mais próximo possível da realidade.
Após a pintura a olho nu sem nenhum tipo de referencial no desenho, surgiu o ancestral da câmera fotográfica, a câmera obscura ou escura. Basicamente uma caixa fechada com um pequeno furo por onde passa o mínimo de raios de luz, reproduzindo uma imagem invertida na parede oposta da caixa. Logo passou- se a copiar a imagem projetada da folha que fazia a parede da câmera, pois ao iluminá-la para criar a imagem, era possível enxergar, no lado de fora, sua projeção e, a partir desta, tinha-se uma referencia para o desenho, agora mais realista. Com o aperfeiçoamento dessas câmeras que passaram a carregar lentes e espelhos, o foco e detalhes da imagem foram melhorados, facilitando a reprodução e detalhamento da cópia. Neste quadro, muitos passaram a buscar um método onde o registro da imagem não necessitasse diretamente da manipulação humana, e o primeiro a conseguir certo êxito nesse sentido foi o químico Thomas Wedgewood na década de 1790 que, conhecendo a sensibilidade do nitrato de prata à luz, passou a realizar experimentos que consistiam no uso de folhas de papel ou couro branco revestidos com o nitrato de prata. Por cima destes era colocado o que se queria imprimir, normalmente galhos e folhas de árvores, após algumas horas de exposição podia-se enxergar nitidamente a silhueta das folhas, mas pela falta de algum tipo de fixador que sessasse a reação do nitrato com a luz, perdia-se facilmente a imagem. Na mesma época, o físico francês Nicéphore Niépce, tenta obter imagens quimicamente gravadas