HISTÓRIA DA FEIURA
Portanto, a feiúra é o oposto do padrão de beleza imposto pela sociedade como na Idade Média, onde a literatura apocalíptica veiculou a feiúra através da agonia dos mortos, do dia do Juízo Final, da figura da besta e do inferno. No livro de Apocalipse 13:1 parte B; “Uma besta que tinha dez chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. Através destes e de outros textos relacionados foi disseminada a figura do “feio” e foram imprescindíveis para que o medo do fim penetrasse no imaginário medieval.
Atualmente, o padrão de beleza imposto à sociedade ainda é o mesmo. Contudo de forma “diferente” e “evoluída”. Antigamente o oposto do belo era o feio, nos dias de hoje é o pobre (financeiramente). A cada dia que passa os valores da sociedade se invertem totalmente e essa inversão reflete em todas as áreas, inclusive na música. Há pouco tempo foi lançada uma música que apesar de sua composição ser pobre e seus versos serem brancos, ela retrata perfeitamente a situação em que vivemos, “Eu era feio, agora tenho um carro”, é o refrão da música que foi primeiro lugar nas paradas de sucesso da música no nosso país.
Segundo Kant, o “oposto” do belo é o sublime. Então porque a feiúra não