HISTÓRIA DA FEIURA

398 palavras 2 páginas
No texto, o autor apresenta em suma duas teorias para tentar explicar o “Feio”, dentre elas a de que, na maioria das vezes, o feio assume em oposição ao belo e que o feio é relativo aos vários períodos e culturas históricas. Tais conceitos são os mais aceitáveis, pois ao longo da história podemos perceber vários casos que comprovam essas teorias. Podemos citar o exemplo da colonização Brasileira, quando os colonizadores chegaram ao Brasil, se depararam com outros povos, diversas tribos, de uma cultura totalmente diferente, onde os índios cultuavam a outros deuses, não se vestiam, e viviam livres nas matas. E por serem diferentes do que eles consideravam “Belo”, por não seguirem o padrão europeu, os índios foram obrigados abandonar sua cultura, suas crenças e sua religião.
Portanto, a feiúra é o oposto do padrão de beleza imposto pela sociedade como na Idade Média, onde a literatura apocalíptica veiculou a feiúra através da agonia dos mortos, do dia do Juízo Final, da figura da besta e do inferno. No livro de Apocalipse 13:1 parte B; “Uma besta que tinha dez chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. Através destes e de outros textos relacionados foi disseminada a figura do “feio” e foram imprescindíveis para que o medo do fim penetrasse no imaginário medieval.
Atualmente, o padrão de beleza imposto à sociedade ainda é o mesmo. Contudo de forma “diferente” e “evoluída”. Antigamente o oposto do belo era o feio, nos dias de hoje é o pobre (financeiramente). A cada dia que passa os valores da sociedade se invertem totalmente e essa inversão reflete em todas as áreas, inclusive na música. Há pouco tempo foi lançada uma música que apesar de sua composição ser pobre e seus versos serem brancos, ela retrata perfeitamente a situação em que vivemos, “Eu era feio, agora tenho um carro”, é o refrão da música que foi primeiro lugar nas paradas de sucesso da música no nosso país.
Segundo Kant, o “oposto” do belo é o sublime. Então porque a feiúra não

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