História da Epidemiologia
Os primeiros indícios da epidemiologia surgiram ainda na Grécia Antiga com Asclépio, cultuado como deus da medicina que é representado segurando um bastão com uma serpente enrolada, símbolo da farmácia e medicina, pai de Panacéia - representa a medicina curativa, realizada por meio de manobras físicas, encantamentos, preces e uso de pharmakon (medicamentos) e Higéia - apregoava a saúde como resultante da harmonia dos homens e dos ambientes, por ações preventivas e coletivas era ela a responsável pela limpeza e organização do templo. (MEDRONHO, 2009)
Hipócrates, considerado o pai da epidemiologia, foi o primeiro autor clássico a ressaltar a importância dos fatores ambientais na gênese das doenças praticava e ensinava a tradição higéica , sempre considerava a em seus textos a avaliação do paciente o clima o modo de vida e hábitos alimentares, estudou doenças epidêmicas e as variações geográficas das endemias. Em “Ares, Águas e Lugares”, obra dedicada ao ensino da prática da arte médica, recomenda a observação da origem das águas, da frequência das enfermidades segundo as estações do ano, de fatores de ordem pessoal e de outros que podem estar associados a doenças ou influenciar a ocorrência de danos à saúde. (ROUQUAYROL, 2009)
Roma deixou como legado para a epidemiologia a realização de censos periódicos e registro de nascimento e óbitos, introduzido pelo então Imperador Marco Aurélio, e cuidados com a água e higiene pessoal. (MEDRONHO 2009)
Na idade média com a queda do Império Romano e hegemonia da Igreja Católica que controlava a maior parte dos hospitais da época, os cuidados com as saúde se misturavam com práticas místicas e religiosas a doença era tratada como pecado.
Na Arábia os médicos mulçumanos, baseavam se nos textos de Hipócrates e adotavam os princípios de higiene e saúde pública.
Em tempos modernos na Inglaterra começou se a utilizar a estatística como meio de descrição de distribuição da população a agravos de doenças