História da criança
Introdução:
Hoje em dia uma criança já nasce em uma sociedade onde é normal ter algum registro, identificação civil, mas nem sempre foi assim. A partir daí Ariés explica como surgiu diversos fatores para identificar o indivíduo.
Idades da Vida: Apesar de na Idade Média a identificação de uma pessoa não ter tamanha importância em que tem hoje, somente o nome de uma pessoa já não era o suficiente para que pudesse ser identificada, assim surgiu sobrenomes que geralmente eram nomes das cidades de onde aquela pessoa era, ou alguma tradição familiar.
”O sobrenome pertence ao mundo da tradição. A idade, [...] é produto de um outro mundo, o da exatidão e do número”.
Outro fator comum nos dias de hoje, é uma criança saber dizer a sua própria idade, mas na savana africana ter conhecimento da idade ainda não é normal. A inscrição do nascimento foi imposta por religiosos do século XVIII, e com ela surgiu a importância da noção de idade. A maneira que encontravam de registrar o nascimento, dentre outros acontecimentos era dada através de retratos, telas com retratos de simbolismo familiar. Esses retratos de famílias datados, eram documentos da época, assim como diários de família, onde tinha registrado acontecimentos, mortes, nascimentos. Tinham costume de registrar datas em objetos e mobílias.
As idades da vida serviam de referência para indicar atividades, tipos físicos, funções e modos de vestir dos indivíduos. O autor cita textos da Idade Média onde as idades corresponde a planetas em numero de sete e assim subdivide as idades e suas fases e características. A primeira idade é a infância que planta os dentes, e essa idade se dá quando a criança nascer e durar até os 7 anos, e tudo que nela nasce é chamo de enfant que significa não-falante, pois nessa idade a pessoa não fala bem e não forma ainda claramente suas palavras. Depois disso, chega a segunda idade, que dura até os 14 anos. Após os 14 anos, vem