história da contabilidade
Resumo
As escolas de contabilidade foram muito importantes para o desenvolvimento da área contábil, no inicio do século XX surgiram as escolas Neocontista, alemã e italiana. O movimento da escola Neocontista ou Moderna Escola Francesa surgiu no século XX (1914) na França. Esse movimento defendia o valorismo das contas, ou seja, o inverso da escola personalista. A ideia de valor passou a fundamentar a teoria das escriturações e das contas, principalmente na França, onde foi primeiramente instituída. Com a publicação do livro de Schmalenbach sobre o balanço dinâmico, em 1919, surge a escola Alemã de contabilidade. Assim como o próprio desenvolvimento doutrinário da contabilidade ocorrido no final do século XIX, o desenvolvimento da escola alemã se deve, em parte, às crescentes necessidades dos usuários contábeis dos vários setores da sociedade. Alguns fatores que contribuíram para essa evolução foram o desenvolvimento dos mercados financeiros, a aceleração crescente da concentração das companhias e a expansão dos grupos empresariais, as crises sociais dos períodos de guerra e pós-guerra etc. A escola italiana foi criada em 1922 e existe até os dias de hoje. Em 1920, Gino Zappa propôs e economia aziendal. O ponto principal que fez com que Zappa fizesse esse trabalho revolucionário foi os contrastes não resolvidos entre Besta e Cerboni. Além disso, existiam problemas não resolvidos com o conceito de valor, tanto na economia, quanto na área de negócios, originados especialmente pelas teorias do economista David Ricardo – para muitos pesquisadores era o mais rigoroso entre os economistas da época -, e problemas sobre a natureza do resultado e sua relação com a riqueza. Zappa dedicou a obra Le valutazioni, 1910, ao debate sobre a natureza do resultado. Além desses problemas, foi presenciado, nas duas primeiras décadas do século XX, o aparecimento de novas teorias epistemológicas, entre elas o positivismo crítico,