A era da difusão – o rádio Tem início a partir da 1919, meio por acaso, fabricada pela Westinghouse, para as tropas da Primeira Guerra Mundial. A demanda de notícias “reais” era maior do que nunca. Ao fornecê-las, o rádio pela 1a vez teve sensível vantagem sobre os jornais, uma vantagem malvista pelos EUA na Grã- Bretanha. Ed Murrow (1908-65) era considerado uma instituição, pelas transmissões que fizera durante a batalha da Inglaterra. Antes da guerra, a BBC foi restringida em tempo e conteúdo pela imprensa e agências de notícias. Com o apoio de um novo Ministério (Informação), estava liberta. Tinha orgulho de veicular a “verdade” durante e depois da guerra. O modo como utilizava, interpretava a “opinião” de radialistas amadores e vários não- profissionais, foi de suma importância. Durante a guerra, obedecia a instruções governamentais, porém em 1940 lançou nova programação pré – guerra, diferenciando o domingo dos outros dias da semana. Com o fim do conflito, em julho de 1945, recebeu o nome de “Programação Leve”, voltada para o cultural, com a esperança de que os ouvintes fossem educados, de acordo com cada programação. Reith, ministro da informação, foi quem planejou a grande mudança que estipulava que a BBC deveria fornecer informação, entretenimento e educação, que seria comandada por uma diretoria formada por 5 pessoas, todas indicadas pelo 1º ministro, que segundo ele, deveriam ser especialistas do ramo, independente do governo e dos negócios. O comitê indicado oficialmente para avaliar o futuro da radiodifusão britânica, concordava com Reith, de que o monopólio era mais uma questão de missão do que de tecnologia - para enfrentar frequências escassas. Mesmo após a saída de Reith da BBC, em 1938 , sua filosofia permaneceu durante muito tempo. Reith tinha a sensação que acabara de cumprir uma missão. A maioria das estações européias estava em mãos nazistas. Em 1939 e 1945, nos países democráticos quanto nos totalitários, o microfone era