História da Computação
Konrad Zuse (1910-1995), na Alemanha nazista, na sala de estar da casa de seus pais, construiu o primeiro computador eletro-mecânico programável. O Z1 utilizava um sistema binário constituído por "pinos" cravados numa régua metálica onde podiam ocupar duas posições. O programa apresentava uma série de instruções indicando o código de operação, os endereços na memória e os endereços do resultado. Embora fosse um modelo de teste, o Z1 continha todas as partes de um computador moderno: unidade de controle, memória, e lógica com ponto flutuante.
Depois, Zuse construiu o Z2, com a orientação do engenheiro Helmut Schreyer. Substituiu as partes mecânicas da unidade aritmética por relês telefônicos (comutadores eletromecânicos "aberto/fechado", surgidos no final do século XIX, formados por um magneto móvel que se deslocava, unindo dois contatos metálicos). Os relês executavam os cálculos e os dados eram lidos em fitas perfuradas. Assim, o Z1 utilizava um sistema binário constituído por "pinos" cravados numa régua metálica onde podiam ocupar duas posições. Esta técnica era diferente da usada nos calculadores mecânicos da época que utilizavam engrenagens com 10 dentes.
Um matemático inglês, Alan Mathison Turing (1912-1954) e Alonzo Church, independentemente, desenvolveram um algoritmo, definindo os limites de tudo que pode ser computado e um modelo puramente mecânico para a computação.
Em sua tese, Turing incluiu uma descrição da "Máquina de Turing", que possuiria:
uma fita de tamanho infinito e um cabeçote para leitura e escrita movendo-se pela fita, lendo números binários - sequências de zeros e uns.
Assim, com a "máquina de Turing" a ideia de "computabilidade" começou a ser delineada, já que concluía que uma máquina seria capaz de resolver todo o tipo de problemas.
Devido ao seu caráter infinito, tal máquina jamais pôde ser construída, mas era um modelo que simulava o modo como qualquer