História da Astronomia
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Slide 1: A Astronomia e a Antiguidade
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Slide 2: Antigo Egito
Os egípcios, de fato, tinham muito mais inclinação para questões mais práticas do que reflexões filosóficas. Para eles a astronomia era apenas uma forma de obter a marcação do tempo pois eram um povo cuja preocupação com a marcação do tempo era constante. Muito mais do que os outros povos. Levando isso em consideração, é de se esperar que os egípcios não estavam preocupados com os movimentos do Sol ou dos planetas (apesar de saberem de sua existência e que se moviam entre estrelas fixas) de forma alguma.
Possuíam seu próprio grupamento de constelações das quais a única reconhecível até os dias de hoje, no hemisfério norte, é a Ursa Maior.
Um belo exemplo da astronomia da época está no papiro de Greenfield datada de 970 a.C. representando uma concepção simbólica de como seria o universo para os egípcios. O céu está representado pelo corpo da deusa Nut. Em algumas outras versões do mesmo desenho, aparecem dois barcos sobre o corpo da deusa. Um carregando o Sol e o outro a Lua. Logo abaixo, está o deus
Chu, o deus do ar, ajudando Nut em sua posição desconfortável sobre o deus Geb, o deus da Terra.
Slide 3: Calendário Egípcio
Pudemos ver que a astronomia dos antigos egípcios era totalmente baseada em questões religiosas, afinal de contas os egípcios estavam mais preocupados com a vida após a morte.
Contudo, organizaram o calendário mais bem elaborado do mundo antigo e, inclusive, considerado um dos primeiros da história. Logo, notaram os egípcios, que a cheia do Nilo coincidia com um importante evento astronômico: a aparição de Sirius no horizonte oriental após um longo tempo de ausência. Assim, o calendário egípcio passou a ter 12 meses com cada um com 29 a 30 dias de duração dando um total de 354 dias por ano. Posteriormente, calculou-se o calendário baseado nas estações que era caracterizado pelo período entre um solstício de verão e outro e se